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Ode aos homens

  • Juliana Doyle
  • 27 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

Hoje vou falar dos homens. Nós mulheres já demos pano pra manga, gostamos de expor nossa história, nossas lutas. Mas os homens, esses pobres coitados, estão tentando reerguer suas cabeças, foram pisoteados por nossas revoluções femininas, maternais, culturais e parecem estar dizendo bem baixinho... Oi! Tudo bem? Eu ainda existo.

E existem de forma deliciosa. Existe coisa melhor que amizade de homem? Basta uma mensagem telepática para que uma turma de pelo menos quatro se encontre para um bate-papo que vai madrugada adentro. Os assuntos? Dizem que são superficiais. Futebol, trabalho, dinheiro, política... Mas vai saber? Já o nosso encontro... Hum... talvez em maio de 2017 depois que o filho terminar o para casa, depois da aula de pilates, da manicure, do salão de beleza, da compra do presente do aniversário que vai acontecer em duas semanas, estou muito cansada, tenho que estudar, lavar a roupa, esse bar é longe, complicado ir dirigindo sozinha, não vai dar....

E os esportes de final de semana? Futebol, bicicleta, basquete, tênis, saltar de paraglider, asa delta, pescaria.... Ai que inveja! Meu sonho é ter um time de qualquer coisa. Já pensou que delícia? Toda quarta futebol com as amigas. Além de nos vermos iríamos voltar para a casa lindas, felizes, suadas, cheias de endorfina.

Shopping? Só se for com muita praticidade. Parece que eles põem uma viseira, vão lá, compram uma agulha e pronto. Aliás, outro dia me disseram que chamar as pessoas de práticas não é lá muito bacana. Que a palavra prática tem origem numa profissão antiga, bem rentável, mas nada glamorosa. Achei preciosismo, mas para não desagradar adotemos “objetivo” no lugar de prático, ok?

E a mala de viagem? Um sonho resumido.... Se for praia, uma bermuda, duas camisetas e uma sunga. Se for frio vai a roupa do corpo mesmo, que já está quentinha.

E homem que sabe brincar com criança? Dá olé nas melhores mães. Eles brincam com a alma. Viram crianças mesmo. De igual para igual. Morro de inveja daqueles que jogam as crianças para o alto até quase baterem a cabeça no teto (algumas vezes batem...). Se souber cuidar então - dar banho, comida, por pra dormir (sempre do jeito deles! Aceitem!) – casei!

E viva os homens que nos tiram da espiral e nos apresentam a linha reta, que colocam aquela escada e nos convidam a descer e desfrutar da terra firme quando resolvemos andar nas nuvens, que sabem sim chorar, mas não por qualquer bobagem, que sabem se concentrar, pensar em caixas, uma coisa de cada vez.

Nessa luta insana por igualdade os homens ficaram meios esquecidos, não acham? Pois vamos cuidar deles, afinal, se você tem ou quer ter um desses exemplares em casa, cuide bem deles. Dê carinho, atenção, muita comida e acima de tudo deixe-o voar. Homem não pode ser mantido em cativeiro. Se assim o fizer, morrerá ou fugirá. E só mais uma dica. Não tente mudá-lo! Está tudo em seu devido lugar!


 
 
 

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